Aristóteles, Descartes e Nietzsche

RESUMO FILOSOFIA – LOPES
Cronologicamente, temos:
1° Aristóteles
2° Decartes
3° Nietzsche
Aristóteles e Nietzsche estão definindo o que é a verdade.
Decartes está querendo provar o que é verdadeiro.

ARISTÓTELES
A verdade é a adequação do objeto no intelecto do sujeito que conhece de tal forma que, eu possa abrindo mão do objeto real, criar em minha mente uma imagem do objeto que para mim é a verdade daquele objeto, e essa imagem tem que estar fixada em minha mente de maneira tão clara que eu possa demonstrá-la caso seja necessária.
Adequação – é uma avaliação detalhada e criteriosa do objeto, utilizando os sentidos. É criar a imagem do objeto na sua mente, deve ser tão clara de tal forma que eu possa abrir mão do mesmo podendo apresenta-lo. É formar a imagem mais clara possível.
Essa verdade só se aplica a coisas materiais.
Princípio da não contradição – a imagem tem que corresponder ao objeto, porque se não corresponder, se a imagem não for clara, não é uma verdade.
A observação deve ser criteriosa e detalhada.
Em Aristóteles, pode haver a opinião de alguém enquanto se observa, pode haver ajuda, em Nietzsche, não.
Nietzsche entende qualquer interferência como atrapalhando a liberdade, Aristóteles entende como uma ajuda à sua adequação.

NIETZSCHE
A verdade é um ponto de vista entre infinitos pontos possíveis.
Os pontos são infinitos porque cada um tem o seu. Isso dá uma ideia de liberdade.
Você pode mudar o seu ponto de vista, mas não se pode ter mais de um ponto de vista ao mesmo tempo, isso seria uma contradição, logo, não seria uma verdade.
Por isso, Nietzsche é tão crítico com relação às interferências politicas, familiares, religiosas etc., qualquer interferência que limite a liberdade de adquirir o seu ponto, ele é contra.
Se você foi influenciado a formar o seu ponto de vista, não foi verdade.
Um ponto de vista pode ser igual, mas é pessoal (cada um fez um caminho para chegar, ou somente pelo fator de sermos diferentes, faz