ARISTOTELES
Há quatro causas implicadas na existência de algo:
- Causa material: daquilo que a coisa é feita como, por exemplo, o ferro.
- Causa formal: é a coisa em si como, por exemplo, uma faca de ferro.
- Causa eficiente: aquilo que dá origem a coisa feita como, por exemplo, as mãos de um ferreiro.
- Causa final: seria a função para a qual a coisa foi feita como, por exemplo, cortar carne. O Estado é superior ao indivíduo, porquanto a coletividade é superior ao indivíduo, o bem comum superior ao bem particular.
Três formas de governo: a monárquica (governo de um só), a aristocrática (governo dos melhores) e, a democrática (o governo da maioria ou do povo). Essas formas, no entanto, estão sujeitas, como vimos, a serem degradadas pelos interesses privados e pessoais dos homens, sofrendo alterações na sua essência.
Aristóteles apoia a escravidão para aristoteles a escravidão faz parte da própria natureza, de modo que o escravo nasce para ser escravo e é na sua função de escravo que ele realiza finalidade para a qual existe. Ele não sacrifica nada, pois sua natureza não exige mais do que compete na sociedade. Ele discorda da opinião daqueles que pretendem que o poder do patrão é contra a natureza, para ele, a natureza em vista da conservação, criou alguns seres para mandar e outros para obedecer, é ela que dispõe que o ser dotado de previdência mande como patrão, e que o ser, capaz por faculdades corporais execute ordens.
Aristóteles nasceu em 384 A.C., em Estagira, cidade situada na Calcídica. Era filho de Nicómaco, célebre médico pessoal do rei Amintas II, e de Féstias.