aristoles etica a nicomaco

1026 palavras 5 páginas
Aristóteles examina no livro V da Ética a Nicômaco os conceitos de justiça, ele deixa claro o a diferença entre justiça e injustiça. A justiça é a predisposição que nos permite fazer coisas justas, enquanto a injustiça é a disposição que nos faz agir e querer o que é injusto.
Continuando a analisar os sentidos do termo, Aristóteles passa a falar sobre as acepções do termo homem injusto: que seria considerado uma pessoa que viola a lei ou busca o proibido. Automaticamente, presume-se que a descrição de justo corresponde à de legal e permitido, e a noção de injustiça diferem das de ilegalidade e à da desigualdade.

Segundo o autor, a pessoa sem lei é injusta e a respeitadora é justa. Sendo assim, as coisas legais são justas, já que as leis têm em mira o bem comum, quer de todos, ou de alguns determinados. Aristoteles diz que consideramos justos aqueles atos que tem a tendência de produzir e a preservar, a felicidade e os elementos que a compõem.

Diz o filósofo que o homem injusto é ganancioso, de onde vê-se que a justiça tem algum vinculo com os bens. O homem injusto se apropria de uma grande parte das coisas boas e de uma pequena parte das coisas ruins. O autor o denomina então desigual, mesmo porque esse termo é mais anbrangente.

Os conceitos de justiça e virtude são correspondentes, sendo, que o núcleo não é o mesmo, já que na justiça há relação com outras pessoas, e na virtude há um estado de caráter, puro e simples. Sendo assim, a justiça é uma virtude, mas não é somente uma virtude, pois se relaciona à atuitude e seu principal foco é social e coletivo.

Aristóteles assinalou a justiça unânime, qual seja universal, que tem por alvo tudo o que compõe o domínio do homem de bem e a privada, a qual tem por finalidade as honras, a fortuna ou segurança pessoal. A justiça particular, por sua vez, se subdivide em duas classes: a justiça distributiva e a corretiva.

A justiça distributiva mira à repartição de honrarias, dinheiro e tudo o

Relacionados

  • ética- antiguidade e idade média
    1460 palavras | 6 páginas
  • Genealogia dos Filosofos
    3259 palavras | 14 páginas
  • etica a nicomaco
    5751 palavras | 24 páginas
  • diversos
    7254 palavras | 30 páginas
  • A ORIGEM DA FILOSOFIA
    3838 palavras | 16 páginas
  • Filosofia da Linguagem
    3698 palavras | 15 páginas
  • História-e-Memória
    181492 palavras | 726 páginas
  • Livro sobre a memoria no conceito do historiados le goff
    181624 palavras | 727 páginas
  • Trabalhos
    190686 palavras | 763 páginas
  • Mestre
    190694 palavras | 763 páginas