diversos
Ainda que Aristóteles (384-212) seja em geral apresentado como criador de uma de abordagem mais empírica, em contraste com o idealismo de Platão, ele também compartilha a crença em que há uma certa estrutura ontológica na base da natureza humana e do cosmo. O s escritos de Aristóteles são extremamente lógicos, mas operam com base na classificação de um material fornecido por técnicas de observação (empirismo) vagamente fundadas em estudos biológicos. Aristóteles exige que procuremos a essência das coisas, mas que, ao fazê-lo, não postulemos que tudo é um reflexo de alguma ideia ou essência pura; ao contrario, devemos tentar determinar a natureza essencial das coisas do modo com que operam nos processos naturais do mundo. Nossa busca da essência de uma coisa é uma busca da natureza dessa coisa: o que ela é, e como ela se ajusta ao quadro mais amplo do modus operandi do mundo. A teoria platônica de um outro mundo atemporal de essência parece postular que, de algum modo, a “realidade” concreta das coisas existe fora do tempo e das estruturas espaciais que damos por certos quando estabelecemos nossas relações com as coisas. Para Aristóteles, porém, devemos voltar nossa atenção para o mundo coma as coisas funcionam neste mundo à nossa volta. Que diretrizes devemos usar? Devemos procurar pelas semelhanças subjacentes no movimento e a transformação que nos cercam. Nosso pressuposto básico é o de que a mudança não é casual, que as coisas se desenvolvem de modo previsível, e que estabelecemos distinções entre as mudanças que são naturais e aquelas que são produto do artificio humano. As mudanças naturais são respostas ao modo de comportamento já incorporados que as entidades naturais apresentam; por exemplo, as plantas crescem e adquirem formas especificas, com modos de “ser” que as distinguem de todas as demais. Os objetos naturais mudam tendo em vista o seu “fim”, e é poe meio do entendimento deste processo que o “bem” dos