Arist Teles
Aristóteles trouxe uma nova visão da Literatura, ele examinou os traços da Literatura imaginativa e provou que é verdadeira, séria e útil, assim contradizendo Platão (que considerava a Literatura falsa e maléfica). Aristóteles tinha idéia de imitação, mas diferente de Platão, para ele a poesia era a imitação de fatos e pessoas através da palavra. Exemplo: a pintura que imita através de traços e cores.
Para ele o poeta não deveria narrar o que aconteceu, e sim o que poderia acontecer, quer dizer, o que é possível segundo verossimilhança (a verossimilhança não como a semelhança dos elementos da obra com o mundo real, mas a credibilidade que esses elementos demonstram em relação ao mundo de ficção apresentado).
Ele tinha a Literatura como um caráter filosófico, sem confundir com filosofia, Aristóteles admitia que ela era como uma peça artística, e também uma forma de conhecimento, a literatura não se preocupa somente com o particular mas também com o universal.
Quanto o objeto de imitação, ele distingue entre os gêneros tragédia e epopéia, imitam homens mais elevados que o comum, e comédia imitação dos homens menos elevados. Mas segundo Aristóteles a literatura não se prendia a imitação como citado acima, mas a literatura tinha autonomia e dignidade, para a tragédia pelo menos havia uma consideração sobre possíveis efeitos, a Catarse que com as encenações de paixões avassaladoras que eram levadas pela dor e violência, traziam no público um sentimento de temor, e ao invés de incentivá-los a praticar tais coisas, alertava-os a não praticar e se libertar delas.
Para Aristóteles um dos elementos mais importantes da literatura é a unidade, ele cita as obras homéricas, e enfatiza a importância dela, concluindo que uma narrativa poética deve ser um todo completa, e todos os elementos devem estar conectados de um modo que se houver retirada de um destrói-se a obra num todo.
A relação da obra com a realidade, para ele não era mera cópia, sendo ela de caráter