areas degradadas

Áreas Degradadas.
A preocupação com a reparação de danos provocados pelo homem aos ecossistemas não é recente, é um grande desafio a ser superado. Plantações florestais têm sido estabelecidas no Brasil desde o século XIX por inúmeras razões. Mas somente na década de 1980 com o desenvolvimento da ecologia da restauração como ciência, o termo restauração ecológica passou a ser mais claramente definido. Consideram-se degradadas as áreas que apresentam “sintomas”, como: processos erosivos, ausência ou diminuição da cobertura vegetal, deposição de lixo, compactação do solo, assoreamento dos rios, entre outros. As áreas que precisam de restauração têm sido degradadas, danificados, transformados ou inteiramente destruídos como resultado direto e indireto de atividades humanas. Um dos desafios para a restauração ecológica é tornar essas áreas degradadas em áreas novamente “saudáveis”, onde as espécies possam viver por um bom tempo. Uma ação de restauração é necessária quando a floresta não tem capacidade de se recuperar sozinha, ou seja, quando o ambiente sofre alterações graves em seu ecossistema e não conseguem se recuperar até voltar em seu estado de equilíbrio. A recuperação de uma área degradada deve ter como objetivos recuperar sua integridade física, química e biológica (estrutura), e, ao mesmo tempo, recuperar sua capacidade produtiva (função), seja na produção de alimentos e matérias-primas ou na prestação de serviços ambientais.
O Brasil possui 140 milhões de hectares de áreas degradadas, isto é, terras abandonadas que são mal utilizadas ou estão em processo de erosão, segundo dados do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), durante o 9º Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas. A extensão de áreas degradadas no nosso país corresponde ao dobro do