Areas de saude
Flávio Augusto Ataliba CaldasI; Hellen Luiza Vilela Ribeiro IsaI; Andréa Cristina TrippiaI; Ana Carolina Ferraz Peloso Jorge BíscaroII; Elizabete Custódio Corrêa SouzaII; Luciana Martins TajaraII
IMédicos Residentes de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Ultra-X
IIMédicas Radiologistas do Ultra-X
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RESUMO
A mamografia, na atualidade, é o método mais efetivo de diagnóstico precoce do câncer de mama. Um exame com alto padrão de qualidade pode visualizar, em 85% a 90% dos casos, um tumor com mais de dois anos de antecedência de ocorrer acometimento ganglionar, em mulheres com mais de 50 anos de idade. A diferença radiográfica entre o tecido normal e o doente é extremamente tênue, logo, a alta qualidade do exame é indispensável para alcançar resolução de alto contraste que permita essa diferenciação. Para alcançar alto padrão é imperativo que o exame mamográfico siga protocolos rígidos e pré-estabelecidos. Os artefatos são defeitos no processamento do filme que comprometem o resultado final da imagem, podendo resultar em informações perdidas ou mascaradas. Há numerosos tipos de artefatos derivados de diversas fontes na aquisição da imagem, como o processador, o desempenho do técnico de radiologia, o mamógrafo ou o paciente, todos resultando na degradação da imagem obtida. O presente artigo tem o objetivo de revisar métodos eficazes no controle de qualidade do exame mamográfico e analisar os artefatos mais importantes na prática diária, com ilustrações e dicas de como evitá-los.
Unitermos: Câncer de mama – diagnóstico; Radiologia da mama – controle de qualidade; Artefato.
ABSTRACT
Currently, mammography is the most effective method for an early diagnosis of breast cancer. In 85% to 90% of the cases, a high quality mammography allows the visualization of a tumor more than two years before the occurrence of lymph nodes