area da saude
INTRODUÇÃO
A Promoção da Saúde visa favorecer um estilo de vida mais saudável ao indivíduo, mediante políticas públicas voltadas para diversos campos como a alimentação, moradia, educação, dentre outros, e também pela própria interação do homem com o meio.
Conceitualmente, as doenças transmissíveis podem ser caracterizadas como doenças cujo agente etiológico é vivo e transmissível, podendo a infecção ser veiculada por um vetor, ambiente ou indivíduo. Uma das metas da Saúde Pública é bloquear a ascensão das doenças transmissíveis (DT), já que essas são causas de morbi-mortalidade mundial, assolando milhares de pessoas, especialmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil(1).
A Saúde Pública vem desprendendo uma atenção especial à população jovem, pois essa é mais vulnerável aos riscos à saúde, inclusive as DT e as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). No que concerne às DST, o cenário agrava-se pelo fato de muitos pais acharem-se despreparados para orientar seus jovens filhos, não conseguindo falar sobre sexualidade nem sobre a prática de sexo seguro, em decorrência de vários fatores, entre eles: a vergonha, a falta de instrução sobre DST e de liberdade com os filhos, o que, em grande parte, podemos atribuir como resultado da cultura na qual eles vivem, em que o sexo ainda é um tabu. Assim, cabe ao profissional de saúde orientar pais e filhos a respeito desse assunto.
A cultura é um ponto importante para o direcionamento da Educação em Saúde, pois o homem independe dela para se manter vivo, mas o modo como realiza suas funções vitais é caracterizado de acordo com o contexto cultural do indivíduo(2). Essa compreensão do cenário cultural é fundamental, haja vista que a cultura é um dos fatores determinantes nos agravos à saúde e no processo de Educação em Saúde.
No Brasil observa-se, por meio de investigações epidemiológicas, que a faixa etária de treze a