ARCOS: ASPECTOS HISTÓRICOS ASPECTOS CONSTRUTIVOS E VÍNCULOS
ASPECTOS CONSTRUTIVOS
VÍNCULOS, LIGAÇÕES/CONEXÕES, INSTABILIDADES
ASSOCIAÇÕES
ASPECTOS ARQUITETÔNICOS
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ASPECTOS HISTÓRICOS DO ARCO
O arco é usado desde os primórdios, quando os materiais usados restringiam-se a madeira e pedra. Os primeiros arcos eram feitos com blocos que se apoiavam uns sobre os outros com um pequeno balanço em relação ao anterior. Estes eram chamados de arcos falsos e não conseguiam vencer grandes vãos.
Arco falso
Acredita-se que o arco verdadeiro surgiu da desestabilização do arco falso e da necessidade de vencer vãos maiores o que levou a uma disposição mais adequada dos blocos. O arco verdadeiro é feito com o empilhamento de diversos blocos de maneira que o comprimento resultante seja maior que o vão a ser vencido. Dessa forma cada bloco tende a se dirigir ao solo sob a ação da gravidade, mas é pressionado nos dois blocos vizinhos. Mantendo-se os apoios indeslocáveis, o sistema permanece submetido a compressão, mantendo os bloco unidos e o arco íntegro.
Arco verdadeiro
Foi por volta de 1100 D.C., quase no fim da Idade Média, que os arcos se consolidaram como um importante instrumento construtivo e arquitetônico, junto com seus derivados geométricos. Foram os romanos os responsáveis pela difusão do arco e pelo alcance de maiores vãos em edifícios de dimensões monumentais. Isso foi possível devido ao destaque dessa civilização na aplicação de concretos e argamassas, combinando o concreto da época com tijolos de argila, pedras e outros materiais naturais. Dessa forma se propaga o arco pleno que será também uma das características do estilo Românico e do Renascimento.
Como exemplo da construção romana em arco tem-se a PontduGard, situada em Nimes, França, formada por três blocos que se erguiam 47 metros acima do rio Gard. A construção é feita em pedra e não foi necessário o uso de argamassa.