Arché
Para os filósofos pré- socráticos, a arché (ἀρχή; origem), seria um princípio que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas; no início, no desenvolvimento e no fim de tudo.
Princípio pelo qual tudo vem a ser. Segundo Rudini
Sampaio, “A fonte ou origem, foz ou termo último, e permanente sustento (ou substância) de todas as coisas”. Assim, é a origem, mas não como algo que ficou no passado e sim como aquilo que, aqui e agora, dá origem a tudo, perene e permanentemente. Os archés segundo os mais importantes filosofos pré- socráticos: Tales de Mileto : Água
Anaximandro de Mileto : O apeíron (elemento neutro que estaria presente nos quatro elementos e em todas as outras coisas)
Anaxímenes de Mileto : O ar Xenófanes de Cólofon : A terra Heraclito de Éfeso : O fogo
Pitágoras de Samos : O número Empédocles de Agrigento :
Os quatro elementos
Anaxágoras de
Clazomena : As homeomerias Demócrito de Abdera : Os átomos (primeiro filósofo atomista - ele propôs o primeiro modelo atômico)
Physis (palavra grega), segundo os filósofos pré- socráticos, é a matéria que é fundamento eterno de todas as coisas e confere unidade e permanência ao
Universo, o qual, na sua aparência é múltiplo, mutável e transitório.
Também representa tudo o que é mundano, físico.
Aristóteles o chama de fundador da filosofia, e lembra que a sua doutrina baseia-se na água como o elemento primordial de todas as coisas (physis, fonte originária, gênese), e que para suportar as transformações e permanecer inalterada, a água deveria ser um
elemento