Arche
Guaraí-TO, Agosto/2013
MARIA DE FÁTIMA SILVA DE ABREU
Trabalho apresentado ao Professor João Barbosa da disciplina Filosofia Geral e do Direito da turma I Período de Direito, turno noturno.
Guaraí - 20/08/2013.
INTRODUÇÃO
Os pré-socráticos foram os primeiros pensadores que, nas cidades gregas da Ásia Menor por volta do séc. VI a.C. procuraram desenvolver formas de explicação da realidade natural, do mundo que os cercava, independentemente do apelo a divindades e a forças sobrenaturais. É nesse sentido que dizemos que os filósofos pré-socráticos romperam com a tradição mítica, e é por isso também que denominamos seu pensamento de naturalista, por visar explicar a natureza (physis) a partir dela própria, entender os fenômenos com base em causas puramente naturais.
Os pré-socráticos eram naturalistas, buscavam a essência, o princípio das coisas, o que chamavam de arché. O arché é um termo fundamental na linguagem dos filósofos pré-socráticos, dado que é caracterizado pela procura da substância inicial de onde tudo deriva e é também a ideia mais antiga na filosofia, já que se tornou no ponto de passagem do pensamento mítico para o pensamento racional.
DESENVOLVIMENTO
Os pré-socráticos, tentaram estabelecer um "princípio" (arché) da origem e composição do Universo, recorrendo para isso à natureza (physis). Buscavam entender a essência de todas as coisas, o que compõe tudo na natureza e a justificar filosoficamente. As respostas para a arché variam entre os pré-socráticos:
Para Tales de Mileto, todas as coisas eram formadas pela água, que para ele era o princípio de todas as coisas. Apesar de permanecer a mesma, a água modifica seu estado físico (sólido, líquido ou gasoso). Por ser o princípio vital das coisas, tudo seria por ela animado, fluindo assim uma essência etérea para todas