Arcadismo
Em Portugal o arcadismo terá inicio em 1756, data da fundação da Arcádia lusitana, e pendurara até 1825, data da publicação do poema camões, de almeida Garret.
No Brasil, ira de 1768, com a publicação de obras poética, de Claudio Manuel da costa, até 1836, quando Gonçalves de Magalhães publicou suspiros poéticos e saudades, inicia o romantismo.
O estilo árcade reagira contra os excessos do barroco a restauração dos ideais clássicos, impregnando linguagem poética de simplicidade e racionalismo, a exemplo dos modelos greco-latinos. Neste contexto, o estilo também é conhecido pelo nome de neoclassicismo; quando reflete as inquietações que preparavam a eclosão do Romantismo, não seria incorreto rotula-lo Pré-romântico.
Enquanto na Europa surgia o trabalho assalariado, o Brasil ainda vivia o tempo de escravidão. Há um processo de revoltas no Brasil, contudo, a mais eloquente durante o período árcade é a Inconfidência Mineira, movimento que teve envolvimentos dos escritores árcades, como Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manuel da Costa, além do dentista prático Tiradentes.
Como a tendência é do eixo cultural seguir o econômico, os escritores árcades são, na maioria, mineiros e algumas de suas produções literárias são voltadas ao ambiente das cidades históricas mineiras, principalmente Vila Rica.
O Arcadismo tem como características: a busca por uma vida simples, pastoril, a valorização da natureza e do viver o presente (pensamentos causados por inspiração a frases de Horácio “fugere urbem” – fugir da cidade e “carpe diem”- aproveite o dia).
Os principais autores árcades são: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga, Basílio da Gama, Silva Alvarenga e Frei José de Santa Rita Durão.
Características do estilo arcadismo:
Simplicidade e equilíbrio
Os árcades propunham a restauração da simplicidade na linguagem propondo o abandono de antíteses, metáforas ousadas, paradoxos e ordem inversa, dando a preferencia pela ordem