Arcadismo

A natureza: modelo principal a ser imitado.
Ordem e convencionalismo: restauração da antiguidade clássica, para combater o rebuscamento barroco.
O espaço bucólico: campos verdes, árvores frondosas, ovelhas e gado pastando tranquilos, dias ensolarados, regatos de água cristalina, aves que cantam.

Voltaire (1694 – 1778): figura central do Iluminismo.
A literatura é um instrumento de mudança social.
A repetição insistente de um cenário acolhedor e natural foi a forma encontrada pelos autores para divulgar os ideiais de uma sociedade mais igualitária e justa.

Reunião em arcádias para definição de princípios literários para os textos que serão escritos.
Burgueses que não estejam a serviço de algum senhor ou mecenas.

Abertura para que no século XIX, tenha-se um público leitor para escritores brasileiros.

Fugere urbem: fuga da cidade, da urbanzação.
Aurea mediocritas: mediocridade dourada – valorização das coisas cotidianas, simples, focalizadas pela razão e bom senso.
Locus amoenus: lugar ameno, tranquilo, agradável, onde os amantes es encontram para desfrutar dos prazeres da natureza.
Inutilia truncat: Cortar o inútil, eliminar excessos, desejo de separar o bom do defeituoso.
Carpe diem: cantar o dia, aproveitar o momento com intensidade.

O Arcadismo é um movimento de reação ao exagero barroco, que havia alcançado um ponto de saturação. Racionalmente, influenciados pelas idéias iluministas francesas, os poetas buscam a retomada da simplicidade e resgatam alguns princípios da Antiguidade, por considerarem ser este o período de maior equilíbrio e pureza.

1 – retomada da arte como imitação da natureza, usando a razão. O poeta apreende o sentido de perfeição expresso pela natureza e tenta reproduzi-lo ao escrever; 2 – respeito às teorias literárias dos antigos, utilizando as normas poéticas da Antiguidade; 3 – simplicidade na forma e no conteúdo dos poemas; versos curtos; ausência de rimas em alguns versos; 4 – bucolismo (exaltação