Arame tubular
ARAME TUBULAR
Bruno Bertoni Rodrigues
São Paulo
2010
Arame Tubular De acordo com Gomes (2006, apud Bracarense 2000), os arames tubulares são compostos por alguns componentes reagentes que são chamados de fluxo. O fluxo pode ser metálico (metal cored wires), ou não- metálico (flux cored wires). Onde a figura XX representa o Processo Eletrodo Tubular. O fluxo metálico tem como principal função desoxidar e introduzir elementos de liga em conjunto com o metal base. O fluxo não-metálico tem como principais características diminuir a quantidade de respingos durante o processo e também fornecer elementos que ajudem na fusão do eletrodo. Quando a autora retoma Widgery (1994), relembra que a soldagem com eletrodos rutílicos possui ótima soldabilidade. Além disso, produz um arco voltaico mais estável numa variação extensa de corrente (amperes). Pode soldar em diversas posições com uma ótima formação das gotas de solda. Isso se deve ao fato da formação da escória ocorrer quando o metal ainda está com a temperatura extremamente elevada, sendo muito eficaz no apoio da poça de fusão. Com este eletrodo existe a formação do dióxido de titânio, que permite controlar a fusão e a textura da escória. Hoje, é possível fabricar arames tubulares com escórias com boa viscosidade que permitem soldar na posição vertical e com altas velocidades na posição plana sem afetar o processo. Características do eletrodo rutílico: • Gás de proteção: CO2 ou mistura Ar + CO2; • Diâmetros de eletrodos: 1,2 e 1,6 mm; • Metal de solda de boa qualidade e com baixo nível de hidrogênio do fusível, • Cordão de aparência suave e regular, com baixo nível de respingos; • Facilidade de remoção da escória; • Altas taxas de deposição em todas as posições com transferência no modo spray. O processo de soldagem com eletrodos básicos suporta altas deformações mecânicas, sob a ação de