Ar condicionao

AR CONDICIONADO EM HOSPITAIS

É comum quando se vai construir um prédio, seja ele comercial ou industrial, pensar na estrutura e na arquitectura, muitas vezes negligenciando um factor muito importante que está ligado não tão somente ao conforto como a própria saúde dos ocupantes, que é o sistema de climatização. Este factor é mais agravante quando a construção servirá de sede para hospital.

Nos Hospital há um grande contingente de microorganismos patológicos que podem causar sérias doenças devido à contaminação. E considerando que esses ambientes precisam ter uma taxa de contaminação mínima possível, devido principalmente a infecção hospitalar e que os doentes estão imunodeprimidos. A aplicação correcta de equipamentos e procedimentos médico-hospitalares reduz bastante as infecções e reinfecções. Um dos principais sistemas a serem considerados é o de ar condicionado, que quando mal aplicado favorece o crescimento, proliferação e transporte de microorganismos, principalmente bactérias, vírus e fungos.

Entretanto, quando bem aplicados, servem também para manter as condições de conforto e pureza do ar. Em diversas doenças o controle de temperatura e humidade é de fundamental importância, pode-se citar alguns casos:
a) Pacientes com artrite reumática onde a temperatura deve ser mantida em 32º C e a humidade relativa 35%;
b) Pessoas com queimaduras a temperatura deve manter-se próxima a 32ºC e a humidade relativa 95%;
c) Pacientes que sofreram neurocirurgias e estão tomando barbitúricos, devem ficar em ambientes com baixas temperatura e humidade. Nos casos anteriores, a manutenção dessas condições não apenas é confortável, mas também auxilia o tratamento e a recuperação dos pacientes. No interior de um hospital existem diversas fontes de infecção, têm-se desde os funcionários, médicos enfermeiros etc. que liberam constantemente partículas e microorganismos (pela pele, cabelo, unhas, respiração, etc.) também o próprio prédio tem suas fontes