Aquecimento global
O processo evolutivo do território catarinense ocorreu de maneira lenta, iniciando em
1532 com a criação das Capitanias Hereditárias, no Brasil Colônia, ficando seu território sob a denominação de Terras de Sant’Ana. Em 1738 torna-se a Capitania da Ilha de Santa Catarina.
Com a vinda da Corte Portuguesa (1808), o Brasil inicia um novo processo de formação política, passando a Império (1822), transformando as antigas Capitanias em Províncias, que se tornam estados em 1889, com o advento da República.
A disputa entre portugueses e espanhóis pelo domínio das terras americanas marcou fortemente a formação de nosso Estado, sendo iniciado o processo de colonização pelos
Vicentistas no século XVII, ao longo do litoral. No século XVIII, a expansão dos paulistas deu-se pelo planalto, iniciando a fundação de Lages. No mesmo século, o envio de várias levas de colonos, política adotada pelo governo português com o objetivo de assegurar suas posses, proporcionou o crescimento da região litorânea. No entanto, durante o Império, a imigração européia de diferentes etnias e conhecimentos, ocorrida no século XIX, acelerou o povoamento e o crescimento do território catarinense de maneira considerável. No Brasil
República, ainda no século XX, ocorreu nova expansão das antigas colônias de imigrantes europeus, inclusive aqueles vindos do Rio Grande do Sul.
A vocação inicial de Santa Catarina estava voltada para a área de segurança, ponto estratégico-militar do litoral, na conquista da região Platina, ficando sua função econômica em segundo plano, ganhando destaque a farinha de mandioca.
A partir do século XVIII a economia de Santa Catarina adquire novas feições, deixando de ser de subsistência para adquirir feição comercial, motivada pela nova leva de colonos açorianos e madeirenses, composta por agricultores e pescadores.
A incorporação de Lages (1820) aos domínios catarinenses