Aptidão agrícola
Trabalho realizado por Murilo Sabater da Silva Guerra e Ronaldo Valadares Veras Junior, estudantes de Agronomia da UFT. Em 15/07/2006
O trabalho foi feito no loteamento Fazenda Santo Antonio, Gleba 8, Lote 25-A, de propriedade de Ronaldo Valadares Veras, no município de Gurupi-TO.
A área total da propriedade é de 106,1172 ha, onde 53,0583 ha são utilizados e outros 53,0586 fazem parte da reserva.
O objetivo do trabalho foi de avaliar a aptidão agrícola dos solos por meio da estimativa das limitações das terras para uso agrícola e das possibilidades de correção dessas limitações, de acordo com diferentes níveis de manejo.
Argissolo: Esta classe de solos tem sérias limitações à maior suscetibilidade à erosão, as quais são tanto mais sérias quanto maior a declividade dos terrenos. Pedregosidade e texturas cascalhentas têm geralmente ocorrência em condições de relevo acidentado, onde os solos são mais susceptíveis à erosão. Reflorestamento, pastagens ou culturas permanentes são os usos mais adequados e tanto mais favorecidos quanto maior o estado de fertilidade dos solos.
Plintossolo: A plintita, quando sujeita a secagens e umedecimento repetidos, transforma-se gradualmente em petroplintita. Quando a petroplintita se encontra pouca profunda, as limitações para utilização agrícola do solo tornam-se mais sérias, pois a permeabilidade, a restrição ao enraizamento das plantas e o entrave de equipamentos agrícolas podem se tornar críticos. Em algumas áreas, cultiva-se arroz, sendo, porém, muito mais freqüente o uso com pastagens.
Latossolo: Quando se apresentam em relevo plano e suave ondulado, são comumente bastante utilizados com agricultura ou pastagens.
Gleissolo: Esses solos têm sérias limitações ao uso agrícola, devido à presença de lençol freático elevado e ao risco de inundações ou alagamentos freqüentes. A drenagem é imprescindível para torna-los aptos a maior número de culturas, pois, nas suas condições naturais, são