Sistemas de classificação técnica de solos
Capacidade de Uso
Aptidão Agrícola das Terras
• A classificação das terras pelo sistema de capacidade de uso fundamenta-se na classificação quantitativa das terras, sendo voltada para suas limitações e sua utilização. Baseia-se, primordialmente, nos efeitos do clima sobre o solo e sua resultante evolução e degradação, bem como nas características permanentes do solo que, em conjunto, poderão limitar o uso agrícola e também causar em diversos níveis, sérios níveis ao ambiente mediante a sua degradação • Ramalho Filho & Beek (1995) descrevem o sistema de aptidão agrícola das terras, onde visa o diagnóstico de comportamento das terras em diferentes níveis tecnológicos, num contexto específico, técnico, social e econômico. Como no sistema anterior, este também se baseia em níveis de manejo (A, B e C), com vários grupos de aptidão agrícola (1, 2, 3, 4, 5 e 6) e subgrupos de aptidão agrícola e classes de aptidão agrícola (boa, regular, restrita e inapta). • Processo interpretativo; • Caráter efêmero; • Pode variar com a evolução tecnológica; • É função da tecnologia vigente na época de sua realização; • A classificação deve ser utilizada como orientação de como devem ser utilizados seus recursos no planejamento regional e nacional. • Terra: solo + clima + vegetação + geomorfologia + relação homem x ambiente. • O termo Terra é considerado num sentido mais amplo incluindo todas as suas relações ambientais.
Capacidade de Uso x Aptidão
# Nível de Manejo A – primitivo
# Nível de Manejo B – pouco desenvolvido
# Nível de Manejo C – desenvolvido # Baseado em práticas agrícolas que refletem um baixo nível tecnológico. Praticamente não há aplicação de capital para manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das lavouras. As práticas agrícolas dependem fundamentalmente do trabalho braçal, podendo ser utilizada alguma tração animal com implementos agrícolas