aprofundando conhecimentos
Vamos conhecer um pouco mais sobre as Teorias Econômicas:
Leia o texto “O desenvolvimento econômico sob o ponto de vista dos mercantilistas, fisiocratas e os clássicos”, disponível em: http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=19834 Para os clássicos, a preocupação central era o crescimento econômico em longo prazo, a forma como a distribuição da renda entre as diversas classes influencia este crescimento e que a economia é regida por leis naturais, auto-reguladoras, que levam à harmonia social, portanto não há necessidade de intervenção do Estado nas leis do mercado, ou seja, a implantação do laissez-faire. Pode-se dizer que os clássicos estavam preocupados com uma teoria do crescimento econômico (ARAÚJO, 2006).
Os principais expoentes da Escola Clássica foram:
Adam Smith, que, conforme Araújo (2006), sem querer esgotar toda a profundidade de seu pensamento, preocupava-se com três problemas básicos:
a) Que fatores são responsáveis pela riqueza das nações e como se dá o crescimento econômico;
b) Que fatores impedem o desmoronamento da sociedade, composta por pessoas essencialmente egoístas? Ou seja, como explicar a coesão social em um mundo onde todos buscam os próprios interesses;
c) Para onde caminha a sociedade? Em que direção ela se move?
Segundo Smith (apud ARAÚJO, 2006), a resposta à primeira indagação está em que a causa da riqueza das nações é o trabalho humano. Para a resposta à segunda questão entram as considerações sobre as leis do mercado e a teoria da “mão-invisível[h1] ” de Adam Smith. Disse o próprio Smith, conforme Heilbroner (apud ARAÚJO, 2006, p. 30-31):
Não é da bondade do açougueiro ou do padeiro que podemos esperar nosso jantar, mas de seu interesse. Nós nos dirigimos não a seu espírito humanitário, mas ao seu interesse e nunca lhes falamos de nossas necessidades e sim de suas vantagens.
De acordo com Araújo (2006), em sua explicação sobre a teoria de Smith, a busca do próprio