Apresentação oral
Joaquim Guilherme Gomes Coelho, mais conhecido pelo pseudónimo de Júlio Dinis, nasceu a 14 de novembro de 1839, no Porto, e morreu a 12 de setembro de 1871 devido à tuberculose (tal como já havia vitimado a mãe e todos os seus oito irmãos).
Iniciou a sua carreira nas letras com o pseudónimo de Diana de Aveleda, publicando inicialmente narrativas ingénuas como por exemplo «Os Novelos da Tia Filomena».
As suas obras mais conhecidas foram o romance «As Pupilas do Senhor Reitor» (publicado em 1869) que foi representado, cinematizado e publicado em folhetins do Jornal do Porto. Um ano antes, tinha sido dado a público «Uma Família Inglesa» e, em 1870, veio a público «Serões da Província».
No ano do seu falecimento, publicou-se o romance «Os Fidalgos da Casa Mourisca».
Era considerado por muitos como o mais «suave e terno romancista português, cronista de afetos puros, paixões simples, prosa limpa».
Homenagens
71 localidades de Portugal possuem uma ou mais artérias com o nome de Júlio Dinis.[3]
Maternidade Júlio Dinis - Instituição hospitalar no Porto, dedicada à prestação de cuidados de saúde à mulher e à criança.
Monumento, no Porto, sua cidade natal
Resumo:
Este livro trata-se de um romance citadino em que ficamos a conhecer uma família de origem inglesa composta pelo pai e chefe de família Richard Whitestone, um rico comerciante que simboliza fielmente a austeridade britânica. O filho mais velho é Carlos Whitestone, um rapaz jovem e namoradeiro, completamente alheio aos negócios da família. A irmã mais nova deste, Jenny, é uma grande confidente do irmão e uma mediadora entre este e o pai.
Cecília, a filha de Manuel Quintino (o modesto e obediente guarda-livros da família Whitestone) conhece num baile de Carnaval Carlos, que sem saberem as respectivas origens se apaixonam. Jenny, acreditando tratar-se, apenas, de mais uma das aventuras do irmão, tenta proteger Cecília de quem se tornara amiga. Só quando se apercebe de que o