Tendo como base o capítulo da aprendizagem, cumpre-me fazer uma breve introdução da matéria em estudo. A abordagem às perspectivas teóricas estudadas, revela-se fundamental para o enquadramento do trabalho a realizar, revelando-se o conceito de aprendizagem fundamental. Em sentido lato, por aprendizagem entende-se as mudanças sentidas pelo indivíduo, quer ao nível do comportamento, quer ao nível do conhecimento, efeito da prática e da própria experiencia. Este conceito assemelha-se vago: aprendemos de diversas formas e de maneiras diferentes, pois todos nós somos possuidores de uma consciência individual, somos únicos. Historicamente, a aprendizagem foi primeiramente analisada pela escola beahviorista (1ª metade do séc. XX), centrando-se o seu estudo nas mudanças no comportamento, posteriormente, na 2ª metade do mesmo século, ganha terreno no campo da investigação a perspectiva cognitiva, examina-se o “… modo como o conhecimento é adquirido, organizado e integrado no conhecimento prévio do sujeito.” (Pinto:2001:54). O comportamento deixa de ser objecto único de investigação, e passa a integrar o mecanismo do conhecimento, segundo a perspectiva cognitiva. “ O conhecimento é a informação construída pelo sujeito a partir da sua estrutura cognitiva.” (Pinto:54). Estas investigações levam basicamente ao estudo de 5 tipos de aprendizagem: aprendizagem por habituação, o condicionamento clássico, o condicionamento operante, a aprendizagem observacional e por último a aprendizagem verbal. No caso em estudo, enquadro o comportamento das crianças no tipo de aprendizagem obervacional, pois as suas atitudes são o resultado do seu meio, todas elas imitam os comportamentos do adulto. Este tipo de aprendizagem, também denominada de aprendizagem social, não está ligado a procedimentos de condicionamento, de reforço, de incentivo, etc., (conceitos a abordar posteriormente), mas sim à observação comportamental, esta observação pode ser individual, a observação do “outro”, ou