Aprendizagem do aluno com down
1 introdução
Esta pesquisa é fruto do interesse pessoal de aprofundar os conhecimentos a respeito do distúrbio mental conhecido inicialmente como “mongolismo”, mas atualmente denominado Síndrome de Down, um distúrbio genético que leva a deficiência mental.
Esta condição, chamada anteriormente de “mongolismo”, devido a uma semelhança superficial com a raça oriental, foi uma das primeiras a ser associada às anormalidades genéticas.
Os deficientes mentais eram vistos como um único e homogêneo grupo. Assim foi até 1866, quando o Doutor John Langdon Down, através de observações, questionou o por que de algumas crianças serem tão parecidas entre si e tem traços que lembravam a população da raça mongolóide.
Este cientista denominou-as como idiotas mongolóides, termo considerado pejorativo para as pessoas com esta síndrome e para a população da Mongólia.
Por muitos anos a criança portadora da Síndrome de Down era considerada como a retardada, a incapaz de possuir as condições necessárias para a aprendizagem.
No século XX, após inúmeros estudos sobre os cromossomos humanos o cientista francês Jerome Lejeune descobriu a verdadeira causa da Síndrome de Down. Percebendo que as pessoas portadoras desta síndrome, ao invés de terem 46 cromossomos por células agrupados em 23 pares tinham 47, isto é, um a mais. Alguns anos depois, ele identificou que este cromossomo extra encontrava-se no par 21, por esta razão a Síndrome de Down é também denominada de Trissomia do par 21.
O objetivo deste estudo foi pesquisar a importância da educação especial para a formação e desenvolvimento de crianças portadoras de Síndrome de Down e a influência da estimulação precoce em relação à aquisição de linguagem.
Este trabalho investiga a possibilidade da construção do sistema de base alfabética em crianças portadoras de Síndrome de Down. Utiliza-se de uma perspectiva teórica baseada nos estudos sobre a psicogênese