Aprender a Ver

Resenha
Livro Aprender a ver
Editora Arara Azul
Não poderia existir um momento mais propício para o lançamento de um livro como Aprender a Ver: O ensino de sinais Americana como segunda língua de Sherman e Phyllis Wilcox, dois linguísticas da Universidade de Novo México, EUA onde participaram diretamente da recente expansão da demanda para o curso de línguas de sinais nos Estados Unidos. Sendo que o livro serve para nós como um diário de viagem para futuro próximo. A intenção dos autores nesta obra é trazer informações e mais conhecimento sobre ASL, com o objetivo de refletir sobre algumas questões sobre a surdez, propiciano um olhar diferenciado de dois mundos desconhecidos entre si, o do surdo em relação ao mundo ouvinte, e do ouvinte em relação ao mundo do surdo. Ou seja, este livro foi escrito na crista da onda da expansão da demanda pelo o ensino da língua de sinais americana ASL ocorrido durante os anos 80, em uma espécie de assim já prevendo o que irá acontecer na próxima década do Brasil. Os autores apresentam uma discussão sobre a natureza das línguas sinalizadas, uma instigante introdução a diferenças culturais e à cultura surda e uma série de reflexões sobre o desenvolvimento de programas de ensino de línguas de sinais, baseadas na experiência norte-americana. O livro aborda tópicos que abrangem a discussão referente à língua de sinais, imprescindível para a inclusão da criança surda na sociedade, além da análise de novas tendências no campo educacional, na orientação familiar e na supervisão educacional. São importantes contribuições para um novo horizonte que se descortina no âmbito de ser surdo e na concepção sobre a relação do sujeito surdo com o mundo. Por tanto as duas línguas são primas irmãs e são diferentes, por exemplo, da língua de sinais britânica, que tem origem independente, não sendo inteligível pelo surdo norte americanos e diferentes da língua gestual portuguesa, originária da língua de sinais sueco. Os autores também além de