Aprendendo a filosofar em 25 lições
- Nicholas Fearn -
Paripiranga - Bahia
Abril de 2012
1. O POÇO DE TALES
O mundo numa gota d’água
Inicialmente, Fearn trata do princípio do “reducionismo” em sua forma negativa, trazendo como exemplo a relação entre amor e droga e a teoria de que o amor é uma forma de loucura a qual foi baseada na idéia de que tudo pode ser explicado reduzindo-o as partes e componentes, nesse sentido ele defende que “O amor, nós sentimos, é o que de mais importante pode acontecer a uma pessoa e deveria ser posto num pedestal, não numa seringa injetável nos que nele são carentes.” (Pg.9), chamando a atenção para que o reducionismo não possa alterar a essência das coisas. Além disso, ele aponta também para o lado positivo, relacionando esse fenômeno como forma prática de uma explicação mais simplificada “Reduzir uma coisa é como traduzi-la para uma língua mais inteligível.”(Pg.12), o que de certa forma diminui a complexidade de uma explicação, contribuindo para uma melhor compreensão dos fenômenos.
Segundo ele, o primeiro filósofo reducionista foi Tales, que por sua vez acreditava que o universo era feito de água, aplicando assim uma grande redução, embora equivocada, quando resume as substancias de todas as coisas em uma única, as da água.
“Tudo que a redução verdadeiramente ‘reduz’ é a complexidade de uma explicação.” (Pg.13)
Esse método, segundo o autor, também é muito utilizado em nosso cotidiano como forma de cinismo, como por exemplo, afirmar que uma pessoa só faz algo entendendo a interesses próprios, para ele “Para uma explicação ser qualificada como reducionista, basta que explique uma coisa em termos de uma outra singular.”(pg.16).
2. PROTÁGORAS E OS PORCOS
O homem é a medida de todas as coisas?
Nesse estudo Fearn expõe a idéia do relativismo, que busca justificar diferentes ações através da crença individual de cada indivíduo, nesse sentido ele afirma que “(...) ações só são certas ou