Apostila
FILOSOFIA
FILOSOFIA CRISTÃ: PATRÍSTICA E
ESCOLÁSTICA
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1. PATRÍSTICA : conceito e contexto
Contexto Histórico
Foi com a queda do império romano no século V d.C. e o constante confronto com os povos invasores que nasceu uma nova estrutura para a vida social européia no período medieval.
Em meio a todo esse caos a igreja católica conseguiu sobreviver “disfarçada” de uma instituição social. Consolidou sua organização religiosa, difundiu o cristianismo e preservou a cultura greco-romana.
Com o tempo seu poder foi além das questões religiosas, passando a exercer grande influência na cultura, política, além de conquistar um terço das terras cultiváveis da Europa (que naquela época tinham valor quase incalculável).
O constante conflito entre a Fé e a Razão
Ao nível cultural repregaram que a fé cristã era o pressuposto da vida espiritual.
A fé por sua vez para eles consistia na crença irrestrita às verdades reveladas por Deus aos homens, verdades estas que expressas na Bíblia Sagrada eram interpretadas apenas com a autorização da Igreja. De acordo com a igreja a fé representava a fonte mais elevada das verdades reveladas – especialmente aquelas verdades essenciais ao homem e que dizem respeito á sua salvação.
Toda investigação filosófica ou científica não poderia contrariar as verdades estabelecidas pela fé católica, desta forma os filósofos não precisavam se dedicar à busca da verdade, pois ela já havia sido revelada por Deus aos homens, bastava racionalmente demonstrar racionalmente as verdades da fé.
Houve alguns (poucos) que foram contra até mesmo essa racionalização da fé.
Porém alguns foram além, no sentido de utilizar a filosofia grega como instrumento a serviço do cristianismo. Juntos a filosofia grega e a revelação de Deus convenceriam o maior número de adeptos através da razão para depois aceitar a imensidão dos mistérios divinos.
A Patrística, busca a