Apostila
decisivo
em
novo
perfil
Por: Cristiane Dubena
70% do que é levado em conta na hora da escolha se refere a questões pessoais e de comportamento; apenas 30% inclui formação e experiência
A área de gestão de pessoas aponta que o novo perfil profissional de executivos exige personalidade, esforço e atitude, mais do que um currículo cheio de bagagem técnica. A avaliação é de que nas posições executivas, a grande parte do que é considerado nos perfis profissionais diz respeito a fatores comportamentais, ou seja, ao que a pessoa é: se é comprometida, se sabe trabalhar em equipe, relaciona-se bem com chefias e colegas, se termina o que começa, entre outras atribuições. A outra parte do que é considerado se refere a informações técnicas, como experiência anterior, conhecimento, habilidade, entre outros. “Não significa que o profissional não precisa ser bom no que faz, pelo contrário.
O candidato precisa ser muito bom profissional e melhor ainda como pessoa, ou seja, uma pessoa que evolui (técnica e intelectualmente) constantemente, que gera valor á empresa e que estabelece fortes vínculos de credibilidade em sua organização”, comenta o diretor da regional Sul da Business Partners
Consulting, Carlos Contar.
Ele acrescenta que em todo o ambiente da vida contemporânea há um crescimento constante na velocidade das informações e na disseminação do conhecimento. No mundo corporativo, isso é cada vez mais latente. “Questões como bom relacionamento, disponibilidade para viagens, conhecimento do produto e do mercado, são básicas. As maiores dificuldades estão na adaptação do profissional à filosofia de trabalho da empresa, e mesmo à função de gestor”, diz.
Já os gestores estão preocupados em criar um ambiente motivacional e que contemple o desenvolvimento constante dos colaboradores. “Muitos colaboradores empregados não estão interessados em se preparar pra evoluir profissionalmente, embora anseie por promoções