Apostila Sensores Industriais 2 parte
Sensores ópticos
A interrupção ou incidência de um feixe luminoso sobre um fotorreceptor, provoca uma comutação eletrônica. A emissão de luz é invisível, proveniente da emissão de raios infravermelhos. Para conseguir uma máxima eficiência e potência, a emissão de luz infravermelha é modulada ou pulsada com uma frequência próxima de 1,5 kHz, que será interpretada por um receptor óptico sintonizado nesta mesma frequência, imunizando o sistema totalmente da recepção da iluminação ambiente ou raios luminosos estranhos
.
Diagrama de funcionamento do sensor optico
Oscilador, gera um sinal elétrico modulado e envia ao emissor.
Emissor, transforma o sinal elétrico vindo do oscilador em um feixe de luz pulsante.
Receptor, converte o sinal de luz em sinal elétrico modulado.
Pré-amplificador, ajusta o sinal elétrico modulado vindo do receptor a níveis compatíveis com o circuito eletrônico do sensor.
Analisador de frequência, compara a frequência do sinal recebido pelo receptor com a frequência do sinal gerado pelo emissor, considerando apenas os sinais que sejam compatíveis.
Discriminador, compara o nível do sinal recebido do analisador de frequência com níveis preestabelecidos, definindo o estado do sensor.
Estágio de saída, recebe o sinal do discriminador e comuta a carga.
Led, indicador de estado, sendo acionado pelo discriminador.
Fonte de alimentação, a alimentação do circuito do sensor é feito por um regulador interno.
Os sensores óticos se dividem em três categorias, que são:
Difusos
Retro-reflexivos
Emissor-receptor
Sensores óticos difusos
Nesta configuração, o transmissor e o receptor são montados na mesma unidade, sendo que o acionamento da saída ocorre quando o objeto a ser detectado entra na região de sensibilidade e reflete para o receptor o feixe de luz emitido pelo transmissor.
Os sensores óticos difusos possuem um alcance menor em relação aos outros sensores óticos. Normalmente esse alcance é menor que um