Apostila SDH
O início dos anos 80 foi marcado pelo crescimento das redes digitais em complexidade e, com isso, cresceu a exigência das operadoras de redes e de seus clientes em funcionalidades que não poderiam ser prontamente oferecidas junto com os padrões de transmissão existentes. Estas características, com base em multiplexação de alta ordem, através de uma hierarquia de taxa crescente de bits para 140 Mbps ou 565 Mbps na Europa, foram definidas no fim dos anos 60 e início dos anos 70, junto com a introdução da transmissão digital através de cabos coaxiais. Suas características foram limitadas pelos altos custos da banda de transmissão e dispositivos digitais. A técnica de multiplexação permitida para combinação de taxas ligeiramente não síncronas era denominada de Hierarquia Digital Plesiócrona (PDH). Nessa tecnologia, os sinais digitais eram divididos em níveis hierárquicos conhecidos, de acordo com a velocidade de transmissão de dados.
O desenvolvimento da transmissão através de fibra óptica e de circuitos integrados em larga escala criou padrões mais complexos. Houve demanda por serviços melhores e cada vez mais sofisticados que requeriam uma grande largura de banda, melhor desempenho nas instalações de controle e maior flexibilidade de rede.
Houve um consenso que o novo método de multiplexação deveria ser síncrono e não baseado em intercalação de bits, como era o PDH. Ao invés de intercalação de bits ele teria intercalação de Bytes. Desta forma, o novo método de multiplexação proporcionou um nível semelhante de flexibilidade de comutação acima e abaixo das taxas primárias. Além disso, deveria possuir amplas opções de gerenciamento para suportar novos serviços e maior controle de rede centralizada. O novo padrão síncrono que apareceu foi o SONET (Synchronous Optical Digital Network), lançado pela Bellcore, para uso nos Estados Unidos. A partir do SONET, o Setor de
Telecomunicações da União Internacional de Telecomunicações (ITU-T) publicou um novo padrão