Apostila Filogenia
Partes de um cladograma
O nó Téo NÓ terrminal indica um táxon (Unidade taxonômica operacional - Reino,
Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero, Espécie)
Os ramos (ou galhos) indicam o ancestral do grupo (táxon) que o segue.
o
Por exemplo, no cladograma acima, o ramo interno marcado com 1 indica o ancestral comum de A e B.
A raiz indica o ancestral comum de todos os táxons da árvore (A, B e C)
Os nós internos indicam os pontos de divergência (cladogênese) – onde o ancestral comum originou os ramos subseqüentes.
Grupo-irmão
Grupo irmão: grupos (táxons, ou OTU) que compartilham um ancestral comum mais recente são chamados de grupos irmãos.
o
Na figura acima, por exemplo: A e B são grupos irmãos (A é irmão de B e vice-versa);
C é grupo irmão de A+B
Grupos monofiléticos e não-monofiléticos
Grupo Monofilético: inclui todos (e somente) os descendentes do ancestral comum mais recente
Grupo não monofilético:
- não inclui todos os descendentes do ancestral comum mais recente (parafilético)
-
Inclui mais do que um ancestral comum mais recente (polifilético)
Caracteres
Nos cladogramas, os caracteres são marcados como traços nos ramos onde eles surgiram, seguidos de um número, ou letra, ou descrição.
o
No cladograma abaixo, célula eucariota, tecidos, crânio, pulmões e pêlo são caracteres, marcados com traço vermelho.
As relações de parentesco mostradas em um cladograma são estabelecidas em função das homologias (caracteres homólogos).
Uma homologia é um caráter compartilhado entre duas ou mais espécies que estava presente em seu ancestral comum (mesma origem).
Cada caráter indicado no cladograma abaixo é um caráter homólogo dos descendentes de um dado ancestral.
o
Por exemplo, os pulmões de lagartixas e ratos são homólogos; as células eucariotas de fungo, mariposa, peixe, lagartixa e rato, são homólogas; o crânio de peixe, lagartixa e rato é homólogo.
Uma homologia
pode ser ancestral