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HISTÓRICO DA LUTA E DAS ARTES MARCIAIS – Nº 01
É provável que a luta tenha surgido nos primórdios da civilização humana, junto com a necessidade do homem de defender-se de inimigos ou animais, ou ainda, de atacar ou caçar com mais eficácia. Nesta fase toda forma de combate seria travada de forma instintiva, sem as técnicas aprimoradas que vemos no Karatê, por exemplo. Na pré-história os filhotes dos homens primitivos “brincavam” de lutar como fazem os filhotes dos felinos, por exemplo, por isso afirma que: “Além do componente lúdico, existia também um aprendizado imprescindível à sobrevivência”. O hábito da luta é muito antigo, quer como método de preparação de guerreiros, quer como modalidade de competição esportiva. Os historiadores registram que a luta era parte integrante da educação ateniense, porque era consenso que as crianças e os jovens tinham que se preparar tanto para a paz quanto para a guerra. Já ‘artes marciais’ expressa origem ou objetivo militar, muito embora algumas têm sido aprimoradas em mosteiros, e outras têm sido definidas como ‘a cultura religiosa aplicada ao corpo’. Presentemente, entre nós, as artes marciais são praticadas principalmente como esporte, método de auto-defesa, exercício de condicionamento físico e, até mesmo, mecanismo de desenvolvimento espiritual.
As artes marciais sempre geraram muita discussão quanto à origem, o surgimento, a criação. Tanto quanto as discussões sobre a supremacia em combate, de um lutador de uma modalidade sobre outra. Muitos autores, que também são praticantes de alguma arte marcial, ao se referirem à origem das artes marciais que praticam, agregam ao seu relato que estas teriam surgido ainda nos primórdios da civilização, por necessidades de sobrevivência,
“quando uma pessoa saía para a caça de subsistência ou procurava se defender de um animal”.
Essa é uma forma de aumentar o prestígio da própria arte marcial