Apostila_de_CULLER
941 palavras
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CULLER, Jonathan. Narrativa. In: _____. TeoriaLiterária. São Paulo: Beca, 1999, pp. 84-94.
• No século XX, a narrativa, através do romance, passa a ter maior interesse e, a partir dos anos
60, passa a dominar também nos estudos literários. P. 84.
• “As teorias literária e cultural têm afirmado cada vez mais a centralidade cultural da narrativa”. P.
84.
• A narrativa é vista modernamente como uma forma de entendimento do mundo e de nós mesmos. • A narrativa “humaniza” o tempo. Veja o que
Frank Kermode disse sobre o barulho do relógio, sobre o “tique-taque”. A passagem do tempo é contada, numa variação humana. P.
85.
• Dentro da teoria literária, temos a teoria da narrativa (“narratologia”),
que
estuda
os
elementos da narrativa, e a poética narrativa, que estuda melhor seus efeitos. P. 85.
• Mas a questão da narrativa não é só de interesse acadêmico.
Desde
cedo,
nós
aprendemos a ouvir e a contar histórias... p. 85.
• Vejamos um dos elementos básicos que tecem a história: o enredo.
• Para Culler, o enredo é o elemento mais básico da narrativa. É bom lembrar a estrutura comum de um enredo (Apresentação, complicação, clímax e desfecho). Use como exemplo, uma invesgação policial...
• Duas maneiras de conceber o enredo?
• 1-
Como
mecanismo
que
dá
forma
aos
acontecimentos, através de uma história. Aí estaremos no domínio do discurso.
• 2- Como história propriamente dita, conjunto de acontecimentos. O que muda, na verdade, é o olhar sobre a história, esta capturada ao discurso somente.
• “Nesse ângulo [enredo vs. discurso], o enredo ou história é o dado e o discurso são as apresentações variadas dele”, p. 87.
• Para compreender melhor o “enredo”, devemos fazer a seguinte distinção:
• A)- Nível dos acontecimentos. (O fato e/ou fatos). • B)-
Nível
do
enredo
e/ou
da
propriamente dita. (Espécie de súmula).
história
• C)- Nível do discurso. (A versão da história sob um ponto de vista).
• Desse modo, “ o enredo ou história é o material