Apostila De Circuitos El Tricos I 2
Até agora, analisamos circuitos resistivos relativamente simples com o auxílio apenas das leis de Kirchhoff e da lei de Ohm. Em princípio, seria possível adotar esta abordagem para todos os circuitos, mas, quando eles são estruturalmente mais complexos e envolvem um número maior de elementos, o método direto se torna excessivamente trabalhoso.
Nesse item vamos apresentar duas técnicas de análise de circuitos que facilitam a solução de circuitos complexos:
Método das Tensões de Nó
Método das Correntes de Malha
Essas técnicas nos fornecem dois métodos sistemáticos para resolver circuitos com o mínimo possível de equações simultâneas.
Outras técnicas de simplificação de circuitos serão também abordadas, transformação de fontes e o uso de circuitos equivalentes de Norton e Thévenin.
Discutiremos também outros dois tópicos que desempenham um papel importante na análise de circuitos. Um deles, a transferência máxima de potência, envolve as condições necessárias para que a potência fornecida por uma fonte a uma carga resistiva seja máxima. Circuitos equivalentes de Thévenin são usados para definir as condições de máxima transferência de potência. O tópico final deste item, superposição, diz respeito à análise de circuitos com mais de uma fonte independente.
2.1 Terminologia
Para discutirmos os métodos mais sofisticados de análise de circuitos, devemos definir primeiro alguns termos básicos que são necessários para uma descrição clara e concisa de aspectos importantes dos circuitos elétricos. Todos os circuitos apresentados até o momento foram circuitos planares, isto é, circuitos que podem ser desenhados no plano sem que dois ramos se cruzem. Um circuito no quais dois ou mais ramos se cruzam é considerado planar se houver alguma forma de desenhá-Io sem que dois ramos se cruzem. Por exemplo: o circuito da Fig. 2.1 (a) pode ser desenhado como na Fig. 2.1 (b); os circuitos são equivalentes porque todas as ligações