Aplicação da radioatividade no cotidiano
A radioatividade pode ser aplicada em indústrias, centros de pesquisas, medicina nuclear, reatores nucleares, usinas de beneficiamento de minério de urânio e tório, e ainda unidades de ciclo do combustível nuclear. Na medicina a radioatividade é muito útil em raios X e tomografias. Assim como no tratamento do câncer e no diagnóstico de doenças. Tem grande importância nas pesquisas de bioquímica, agricultura e ecologia, além da produção da energia elétrica.
È utilizada na produção de energia elétrica, na qual os reatores nucleares produzem energia elétrica, para a humanidade, que cada vez depende mais dela. Baterias nucleares são também utilizadas para propulsão de navios e submarinos. Materiais radioativos são utilizados também na fabricação de substâncias fluorescentes e de relógios científicos, que se baseiam nos fundamentos da geocronologia e da cosmocronologia para obter medidas precisas de tempo. Muitos alimentos frescos (carnes, peixes, mariscos, etc.), não podem passar por métodos convencionais de eliminação de bactérias como a pasteurização térmica. Sendo assim, para impedir o crescimento de agentes produtores da deterioração, esses alimentos são submetidos a radiações que destroem fungos e bactérias. Células cancerosas ou microorganismos nocivos podem ser destruídos pela absorção da energia das radiações. Fontes de radiação de césio-137 e cobalto-60 são usados para destruir células de tumores, uma vez que estas são mais sensíveis à radiação do que os tecidos são. Outro exemplo é a utilização do iodo-131 para o diagnóstico e tratamento de doenças da tireóide. O elemento iodo, radioativo ou não, é absorvido pelo organismo humano preferencialmente pela glândula tireóide. Para verificar se a tireóide apresenta problemas, o paciente ingere uma solução de iodo-131 e um detector verifica a absorção do elemento, permitindo o diagnóstico de deformações da glândula. Doses maiores de iodo-131 são utilizadas no tratamento