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Fábio Merçon
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Radiações: Riscos e Benefícios
Radiações: Riscos e Benefícios
A descoberta da radioatividade
A descoberta da radioatividade está diretamente ligada à descoberta dos raios X. A diferença fundamental entre raios X e as emissões radioativas é que os raios X são radiações eletromagnéticas geradas na camada eletrônica. Os raios X representam transições eletrônicas envolvendo os primeiros níveis da camada eletrônica, em geral os níveis K e L, sendo, portanto, transições mais energéticas do que as transições eletrônicas mais comuns. Eles podem ser gerados quando elétrons são acelerados e direcionados a um alvo metálico, arrancando elétrons das camadas eletrônicas dos elementos constituintes desse alvo ou quando raios gama são absorvidos por elétrons da eletrosfera de um elemento qualquer. Ambos os processos tem como consequência elétrons sendo expelidos e gerando uma lacuna na sua camada eletrônica. O processo de preenchimento dessa lacuna envolve a passagem de elétrons de um nível energético menor para um nível energético maior com a emissão de raios X enquanto que as emissões radioativas são originárias de processos nucleares, isto é, processos que ocorrem no interior do núcleo do átomo. Logo, apenas as emissões nucleares são classificadas como energia nuclear (Cardoso, 2009).
Em 1895, o cientista Wilhelm Roentgen, na Universidade de Wurzburg (Alemanha), ao estudar descargas elétricas em gases sob baixa pressão, descobriu um tipo de raio capaz de tornar fluorescente ou fosforescente certas substâncias. Devido a sua natureza desconhecida, esses foram batizados de raios X.
Em um artigo publicado em janeiro de 1896, Roentgen