Aplicando concepções histórico sociais à linguagem da criança com síndrome de asperger
Pós-Graduação em Educação Especial: Geral
APLICANDO CONCEPÇÕES HISTÓRICO SOCIAIS À LINGUAGEM DA CRIANÇA DIAGNOSTICADA COM SÍNDROME DE ASPERGER
Orientadora: Profa. Mestre Renata Andrea Fernandes Fantacini
SÃO PAULO
2013
APLICANDO CONCEPÇÕES HISTÓRICO SOCIAIS À LINGUAGEM DA CRIANÇA DIAGNOSTICADA COM SÍNDROME DE ASPERGER
Resumo
A presença gradativamente maior de alunos diagnosticados com a Síndrome de Asperger na rede regular de ensino pede revisão às práticas educacionais vigentes. O modelo sócio histórico de desenvolvimento humano de Vygotsky exposto em Roballo (2001), ao propor uma compreensão dos aspectos externos ao indivíduo para a sua constituição enquanto sujeito, vem possibilitar repensar o contexto de aprendizado intelectual, social e afetivo desse aluno.
Criticou-se neste artigo a atribuição de “deficitária” à linguagem do aluno com a Síndrome de Asperger, realizando comparação entre a sua linguagem e a literária, sendo esta defendida por Almeida (2009) como transgressora e de resistência às normas hegemônicas da língua. E, a partir de autores como Gomes (2008) e Orrú (2010), que propõem respectivamente a arte e o trabalho com a linguagem para a criança com Síndrome de Asperger, procurou-se apontar caminhos para uma vivência escolar mais feliz.
Concluiu-se por fim que adotar uma perspectiva sócio-histórica para o currículo escolar pode possibilitar o reconhecimento do aluno com Síndrome de Asperger no contexto de aprendizado.
Palavras chave: Síndrome de Asperger. Educação. Linguagem. Literatura.
Introdução
Os chamados transtornos do espectro autista tem se feito representar nas escolas de ensino regular através de número cada vez maior de matrículas de crianças com o diagnóstico. Dentre esses transtornos, um chama a atenção em particular pela “alta funcionalidade”: a Síndrome de Asperger.
É devido à presença de crianças diagnosticadas