Apartheid
Apartheid
Regime de segregação racial
Nome: Guilherme Ablo dos Santos, n° 8 2°E
Professora: Vanessa
Sorocaba, Maio de 2015
O líder sul-africano Nelson Mandela foi um dos sujeitos políticos atuantes pelo processo de discriminação. Após deixar a prisão no dia 11 de Fevereiro de 1990, sua liberdade foi o mais forte sinal do fim do regime da segregação racial na África do Sul, o apartheid.
O apartheid, um termo africâner que quer dizer separação e surgiu em 1944 na África do Sul, serve para designar a política de segregação racial e de organização territorial aplicada de forma sistemática a aquele país.
Mas só em 1948 o apartheid foi oficializado com a chegada do Novo Partido Nacional (NNP), com objetivo de separar as raças no terreno jurídico (brancos, asiáticos, mestiços, coloured ou bantus). Os negros eram impedidos de participar da vida política do país e não tinham acesso à nenhuma propriedade da terra e viviam obrigatoriamente em zonas residenciais determinadas pelo primeiro-ministro Daniel François Malan. O casamento inter-racial era proibido e uma espécie de passaporte controlava a circulação dos negros pelo país.
A oposição ao apartheid teve início de forma mais intensa na década de 1950, quando o Congresso Nacional Africano (CNA), organização negra criada em 1912, lançou uma desobediência civil. Em 1960, a polícia matou 67 negros que participavam de uma manifestação, esse episódio ficou mais conhecido como “O Massacre de Sharpeville” e no mesmo ano África do Sul foi excluída da Commonwealth (Comunidade das Nações). A CNA foi declarada ilegal e seu líder, Nelson Mandela, foi preso em 1962 e condenado à prisão perpétua. Finalmente, em 1977, o regime sul africano foi oficialmente condenado pela comunidade ocidental e submetido a um embargo de armas e material militar. Em 1985, o Conselho de Segurança da ONU convocou seus Estados membros para adotar sanções econômicas. Em todas estas condenações internacionais houve