Apartheid
Maria Eduarda Santos e Santos
Professor Vantierre - Atualidades.
O apartheid é referente a uma política voltada para "raças" que foi implantada na África do Sul. De acordo com essa doutrina, os brancos (que eram a minoria), eram os únicos que possuíam direitos sobre o país, como o voto. Enquanto isso, noventa por cento da população (os negros) eram destinados apenas a obedecer rigorosamente as leis separatistas. Esse regime de separação racial foi oficializado em 1948 com a chegada do Novo Partido Nacional ao governo. O apartheid proibia os negros de se aproximarem de urnas e de adquirirem terras na maior parte do pais, o que fazia com que eles fossem obrigados a viver em áreas afastadas, o que se tornava uma espécie de confinamento. Além disso, também eram proibidos de se relacionar com pessoas que não fossem da mesma etnia. Ao parar para comparar este fato com os tempos atuais, é de fácil percepção tamanho absurdo. A oposição a esse sistema só teve inicio radicalmente na década de 1950 quando o Congresso Nacional Africano (CNA), organização negra criada em 1912, lançou uma desobediência civil. Em 1960, a polícia matou 67 negros que participavam de uma manifestação. O Massacre de Sharpeville, como ficou conhecido, provocou protestos em diversas partes do mundo. Como consequência, a CNA foi declarada ilegal e seu líder, Nelson Mandela, foi preso em 1962 e condenado à prisão perpétua. Após isso, ele foi "oficialmente" solto apenas 27 anos depois da sua prisão adquirindo status de pai de uma nação, e o premio Nobel da paz.