Aparelho
O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início do século XIX até à década de 1930. Concentrado a princípio no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo) e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo e do Paraná, o grão foi o principal produto de exportação do país durante quase cem anos. Foi introduzida por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa.
Em meados do século XIX, foi descoberta que a seiva da seringueira, uma árvore nativa da Amazónia, servia para o fabrico de borracha, material que começava então a ser utilizado industrialmente na Europa e na América do Norte. Com isto, teve início o ciclo da borracha no Amazonas (então Província do Rio Negro) e na região que viria a ser o Acre brasileiro (então parte da Bolívia e do Peru). Industrialização
O chamado desenvolvimentismo (ou nacional-desenvolvimentismo) foi a corrente económica que prevaleceu nos anos 1950, do segundo governo de Getúlio Vargas até o Regime Militar, com especial ênfase na gestão de Juscelino Kubitschek.
Valendo-se de políticas económicas desenvolvimentistas desde a "Era Vargas", na década de 1930, o Brasil desenvolveu grande parte de sua infra-estrutura em pouco tempo e alcançou elevadas taxas de crescimento económico. Todavia, o governo manteve muitas vezes as suas contas em desequilíbrio, multiplicando a dívida externa e desencadeando uma grande onda inflacionária. O modelo de transporte adoptado foi o rodoviário, em detrimento de todos os demais (ferroviário, hidroviário, naval, aéreo).
Desde a década de 1970, o novo produto que impulsionou a economia de exportação foi a soja, introduzida a partir de sementes trazidas da Ásia e dos Estados Unidos. O modelo implementado para a plantação de soja foi a monocultura extensiva e mecanizada, provocando desemprego no campo e lucros altos para um novo sector chamado de "agronegócio". O crescimento da