Aparelho psíquico segundo Freud
O id é representado pelos impulsos, motivações e desejos do ser humano. Não pode ser controlado, pois está na esfera do inconsciente. O id não esta a par do que ocorre no mundo externo, deixando de lado os princípios morais e éticos estabelecidos por nossos pais e a sociedade, passados de geração em geração, desde a infância. “O id foi concebido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente, constituindo o polo psicobiológico da personalidade. É considerado a reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética, voltados para a preservação e propagação da vida. Contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento, acima de tudo os elementos instintivos que se originam da organização somática.’’
O ego é definido pela representação, que é uma máscara, ou seja, uma necessidade de aceitação pela sociedade. Com a função de equilibrar os anseios do id e do superego, de maneira racional e consciente. “O ego se desenvolve a partir da diferenciação das capacidades psíquicas em contato com a realidade exterior. Sua atividade é, em parte, consciente (percepção e processos intelectuais) e, em parte, pré-consciente e também inconsciente. É regido pelo princípio da realidade, que é o fator que se incumbe do ajustamento ao ambiente e da solução dos conflitos entre o organismo e a realidade. O ego lida com a estimulação que vem tanto da própria mente como do mundo exterior.”