Análise textual: introdução à filosofia da educação
Desde quando se tem a filosofia como reflexão, é possível afirmar que filosofar é preciso. Contudo, é notória a percepção de que, mesmo se tratando de uma prática passível de interação com toda e qualquer ciência, tem as suas divergências com a pedagogia. Esta conta com o desafio de vivenciar o cotidiano, contrariando a própria filosofia, se fazendo presente em ações e desenvolvendo um elo entre a educação e o mundo em que o aluno está inserido.
Como estudar o desenvolvimento da humanidade se só observamos o hoje e o nosso? Porque o estudo da filosofia é tão importante para a educação? O contexto escolar requer reformas à mesma velocidade em que o mundo transmuta, justamente para que o sistema de ensino não se afunde ainda mais na monotonia do padrão e afaste do seu público-alvo. Além de uma necessidade, a escola/educação precisa ser evidenciada como fonte de conhecimento prazerosa e válida ou invés de uma doutrina.
A sociedade brasileira é um grande exemplo da dificuldade de acesso à escola, seja através de sua divisão social (ensino privado e público) ou por conta dos diversos problemas que afligem a população e os fazem abandonar os estudos a fim de serem colaboradores no sustento das suas famílias. Entretanto, a dificuldade de acesso à educação não está presente apenas no ensino fundamental e médio. Infelizmente, as universidades públicas, detentoras do melhor padrão educacional, acolhem, em sua maioria, alunos oriundos das escolas particulares. Em resumo, da parte do proletariado que consegue concluir o ensino médio, menos de 30% consegue ingressar numa universidade pública. A partir deste ponto de vista desperta-se a curiosidade sobre quando não mais haverão as divisões de classes. Contudo, é fácil constatar que os ideais socialistas não passam de uma