Análise sobre metais amorfos
Os materiais amorfos, também chamados de estruturas vítreas, são formados por arranjos atômicos aleatórios, assimétricos ou sem ordenação de longo alcance. O material apresenta estrutura amorfa quando o mesmo é resfriado a partir do líquido e exibe, continuamente, um aumento de viscosidade. Quando o material atinge a Tv (temperatura de transição vítrea) tem-se um valor de viscosidade da ordem de 1012 a 1013 Poise, sendo este valor semelhante aos dos materiais em estado sólido. Nesta situação, devido ao limitado movimento atômico, o rearranjo dos átomos não é possível e a cristalização do material não ocorre. A estrutura amorfa é observada em materiais que poderiam apresentar estrutura cristalina se solidificados sob condições especiais. Alguns compostos cerâmicos à base de óxidos, silicatos, boratos e aluminetos formam estruturas vítreas em condições normais de solidificação. Além dos vidros, uma classe de materiais sólidos que apresenta estrutura amorfa e se destaca pelo largo uso tecnológico são os “metais amorfos”, também chamados de “vidros metálicos”. Os vidros metálicos apresentam uma nova classe de materiais que começou a ser desenvolvida com sucesso na década de 60 e são obtidos a partir do estado líquido, por resfriamento ulra-rápido, ou seja, taxas de resfriamentos próximas a um milhão por segundo. Os metais amorfos apresentam as seguintes características:
Uma espessura nominal das lâminas do núcleo da ordem de magnitude de aproximadamente 10 vezes menor que os materiais comerciais, como o ferro-silício.
São extremamente duros, da ordem de 4 vezes maior que os aços usados como materiais elétricos convencionais.
A combinação das características de alta dureza, lâminas de espessura muito baixa e variável, com superfície rugosa, contribuem para um fator de empilhamento baixo, da ordem de 80%, comparado com 95% dos aços usados como materiais elétricos convencionais.
O recozimento na presença de um campo magnético longitudinal