análise química de resíduos sólidos
Após a revolução Industrial no século XIX, com o avanço do desenvolvimento tecnológico e econômico, houve um grande crescimento no consumo de produtos industrializados e produtos descartáveis, gerando um substancial aumento de resíduos sólidos e a escassez de áreas para o destino final do lixo, sendo esse um dos maiores problemas da sociedade moderna.
Os resíduos sólidos são resultantes das atividades do homem e dos animais, a sua formação vêm, da fabricação dos produtos, do seu consumo diário e por fim da sua disposição final.
Segundo Mano et al 2010, entende-se como resíduos sólidos, conhecido como lixo, algo indesejável e descartável.
Normalmente eles são encontrados no estado sólido e semilíquido, estes lixos são classificados quanto à origem, composição química, presença de umidade e sua toxicidade.
Sua composição química é dividida em dois grupos: orgânico (papel, plásticos, borracha, pneus, remédios, restos de alimentos, restos de colheita) e inorgânico (vidros, metais,areias,pedras).
Quanto a presença de toxicidade, segundo a Norma NBR 10.004, os resíduos sólidos podem ser classificados da seguinte maneira:
Resíduos classe I - Perigosos
São aqueles que oferecem risco ao meio ambiente e a saúde pública apresentando periculosidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, inflamabilidade. (ex: pilhas, baterias, óleo usado, resíduos de tintas, de serviços públicos e etc.)
Resíduos classe II - Não perigosos
Classe II A - Não inertes: Possuem propriedades tais como: biodegradabilidade, combustibilidade.(ex: restos de alimentos, sucata de metais ferrosos,espumas, materiais cerâmicos e etc.)
Classe II B - Inertes: Não apresentam solubilidade em água. (ex: vidros, entulhos, tijolos, luvas de borracha e etc.)
Neste contexto a analise química dos resíduos sólidos é de extrema importância para a verificação da composição química e seu grau de toxicidade, principalmente na verificação da existência do líquido percolado, conhecido como