Análise logística do brasil
A malha rodoviária brasileira tem atualmente uma extensão de 1.580.809 km, com apenas 212.618 km de pistas pavimentadas
– o que representa aproximadamente de 13,4% da extensão total. Essas, por sua vez, estão distribuídas conforme a jurisdição da seguinte forma: 61.961 km de rodovias federais, 123.830 km de rodovias estaduais e 26.827 km de rodovias municipais.
Cabe destacar que a responsabilidade objetiva pela ampliação, conservação e manutenção da malha compete aos Governos Federal, Estaduais e Municipais, conforme a respectiva jurisdição. Contudo, esses podem, por meio de licitação, conceder trechos à iniciativa privada – seja para todos os serviços, seja apenas para a manutenção.
Assim, hoje, em torno de 15.816 km das rodovias pavimentadas são administrados por operadoras estaduais e pela iniciativa privada, mediante a cobrança de tarifas de pedágio – revertidas para serviços de atendimento ao usuário, ampliação da capacidade e manutenção da malha rodoviária.
A Pesquisa CNT de Rodovias de 2009 revelou que, dos 89.552 km de rodovias pavimentadas avaliados, 69,0% apresentavam alguma deficiência no pavimento, na sinalização e/ou na geometria da via. Esse cenário compromete a qualidade e a segurança dos fluxos de carga e de pessoas, restringindo a integração com os demais modais e gerando custos operacionais elevados – em razão de problemas mecânicos que ocorrem nos veículos, principalmente nos de carga. Ou seja, além do baixo índice de pavimentação da malha rodoviária do País, observa-se um elevado grau de deterioração das poucas estradas pavimentadas, o que compromete todo o sistema logístico, além de aumentar o Custo Brasil.
Com relação à frota de veículos rodoviários de carga do País, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito
– DENATRAN (2010) ela é formada por 3.743.137 unidades, sendo composta por caminhões unitários de carga, cavalos-mecânicos, reboques e semirreboques.
Já a frota de ônibus