Análise Filme - "Phantom"
Análise do Filme
“Phantom”, de F.W. Murnau
Ana Laura Garcia
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“Phantom”, de F. W. Murnau (1922)
O filme “Phantom”, é de Friedrich Wilhelm Murnau, cineasta de forte influência do expressionismo, movimento de vanguarda do cinema alemão. Foi um dos mais importantes participantes do cinema mudo, e se tornou percursor da escola do kammerspiel, cinema que se baseava na característica psicológica onde a câmera é intimista, se coloca no uso de poucos diálogos e foca em registrar de perto o sentimento e a personalidade dos personagens. Responsável por 22 obras, Murnau se apresenta como um diretor de temáticas variadas, isso pode ser notado observando entre eles seus filmes mais conhecidos como “Nosferatu” (1922), um filme de terror baseado na novela Dracula e, sem dúvida a mais importante das adaptações, “A Última Gargalhada” (1924) um drama, e adaptações de clássico, como “Fausto”(1926). Quando se muda para Hollywood, se retira de sua fase expressionista e realista, para realização do filme “Tabu”, onde se encerra a fase do cinema mudo e passa a ser considerado uma marca de quebra da sua estética anterior. O filme fala sobre as origens culturais da sociedade primitiva, e não adquiri sucesso devido a sua falta de características hollywoodianas, essa foi sua última produção. O filme “Phantom”, apesar do nome (e o que instiga ainda mais a mente a pensar no terror é ter vindo após Nosferatu) pode ser considerado um drama, pois apresenta um desfecho trágico, mas ainda encontramos nele, o espaço para redenção. Foi considerado por muitos anos como perdido, até que membros da Fundação Friedrich Wilhelm Murnau trabalhassem em sua reconstrução e restauração a partir do negativo original, e em 2003 foi anunciada sua finalização. No Brasil teve sua primeira exibição em 2008. O roteiro do filme, escrito por Thea von Harbou com a parceria não posta nos créditos de Hans Heinrich von Twardowski, é