Análise filme HISTÓRIAS CRUZADAS
Lucas Miranda
TRABALHO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR
2º Sem. Publicidade e Propaganda – Manhã
Filme – Histórias Cruzadas
No início do século XX, a humanidade vivia um período de crise. Sem perspectivas otimistas, diversos filósofos concentram seus pensamentos nas preocupações essencialmente humanas, as quais se formaram numa filosofia que ficou conhecida como Existencialismo. O homem é aquilo que ele mesmo faz de si, é a isto que chamado de subjetividade. Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é de por todo o homem na posse do que ele é e de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência. Como acreditam que o subconsciente não existe é o que leva ao pensamento da liberdade não livre, pois, junto com eles, desaparecem toda e qualquer possibilidade de encontrar valores e nem um modelinho pré-definido a ser cumprido.
A fórmula "ser livre" não significa "obter o que se quer", e sim "determinar-se a escolher". Segundo Sartre o êxito não importa em absoluto à liberdade. Um prisioneiro não é livre para sair da prisão, nem sempre livre para desejar sua libertação, mas é sempre livre para tentar escapar.
Sendo livres somos responsáveis por nossas ações conseqüentemente somos livres para pensar e conceber nossos próprios paradigmas, não sendo então aquilo que fizeram de nós e sim nos criando a partir do que fizeram de nós. Somos o que escolhemos ser.
- O filme retrata a vida das empregadas domésticas nos EUA nos anos 60, além do preconceito com os negros o filme retrata a total desumanização e como os negros eram tratados na época da apartheid (não só os ônibus eram separados até mesmo os banheiros eram para brancos e negros.). As empregadas não tinham direito algum, eram tratadas sem respeito e muitas das vezes as tratavam como animais pois as viam como propriedade privada. Sendo assim, o filme retrata um pouco como viviam os negros naquele momento dos anos 60, e mesmo depois de muitas lutas e mobilizações os