Análise filme história cruzadas
FACULDADE DE CIÊNCIA HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
Mariana Scarante Borba
1) Introdução
O preconceito tem sido objeto de estudo desde os primórdios da Psicologia Social. Um de seus conhecidos e renomados estudiosos foi Kurt Lewin, o qual além de ter sofrido pessoalmente a discrimição pelo fato de ser judeu, contribuiu ricamente para análise desse fenômeno. O filme Histórias Cruzadas é um relato autêntico do preconceito sofrido pelos negros nos Eua. Nele a recém formada jornalista Skeeter (Emma Stone), inicia sua jornada para escrever um livro onde expõe o ponto de vista de empregadas domésticas negras no estado do Mississipi (EUA) na década de 1960; o pano de fundo desta história é um contexto de extrema segregação racial e o auge do Movimento dos Direitos Civis 1, liderado por Martin Luther King. Os relatos contidos no filme são ricos para uma análise baseada em conceitos da Psicologia Social.
2) Revisão de literatura
Para Rodrigues, Assmar e Jablonsky (2005) o preconceito consiste em “atitudes ou comportamentos negativos direcionados a indivíduos ou grupos, baseados num julgamento prévio que é mantido mesmo diante de fatos que o contradigam” , segundo esses autores o preconceito é algo muito antigo e podemos encontrar relatos que datam da Antiguidade romana.
Ainda nos dias de hoje, podemos observar povos, etnias, países, entre outros grupos tendo como preferência seu grupo de pertença em detrimento de outros, e pensando que pelo simples fato de serem diferentes podem agir com hostilidade e até mesmo violência em relação aos outros.
Rodrigues, Assmar e Jablonsky (2005) afirmam que o estereótipo ou seja a “imputação de certas características a pessoas pertencentes a determinados grupos” é a base