Análise Ergonomica
PORTO ALEGRE
2013
Introdução
A análise das condições de trabalho é elemento essencial para o desenvolvimento da
Ergonomia que, como lembra Fialho & Santos (1997), só existe se houver uma Análise
Ergonômica e se realiza para avaliar o entorno de um posto de trabalho, com vistas a determinar riscos, observar excessos, propor mudanças de melhoria etc..
Uma Análise Ergonômica, também chamada de Parecer Ergonômico ou Laudo
Ergonômico, tem como objetivo averiguar (quantitativa e qualitativamente) as condições de trabalho de uma determinada tarefa, com a observância dos vários aspectos a ela relacionados, do mobiliário à iluminação, uma vez que, como bem lembra Volpi (s.d., p.1),
“a influência sobre a qualidade de vida do ser humano dentro da empresa [mas não apenas nela] é reflexo do ambiente de trabalho como um todo”.
Esta análise procura mostrar uma situação global da tarefa, abrangendo, dentre outros fatores: o posto de trabalho, as pressões, a carga cognitiva, a densidade e a organização do trabalho, o modo operatório, os ritmos e as posturas. Assim, ela não se limita tão só ao posto, mas verifica, também, “as características do ambiente (principalmente quanto ao conforto térmico, conforto acústico e iluminação), [...] do método de trabalho, [...] do sistema de trabalho e análise cognitiva do trabalho” (Couto 1995, p.374).
“É o diagnóstico dos problemas e suas consequências tanto para o funcionário como para a empresa. É condição primordial para que se possa então proceder aos projetos de modificações, visando o bem estar do ser humano e a produtividade com qualidade”
(VOLPI, s.d., p.1).
A Análise Ergonômica está tradicionalmente ligada à Ergonomia Corretiva ou de
Manutenção onde o trabalho é analisado conforme a tarefa que já é executada, podendo ser dividido em duas técnicas de análise, a saber: técnicas objetivas e técnicas subjetivas.
A técnica objetiva (ou direta) se dá por meio do registro das