ANÁLISE DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS DAS ESTRUTURAS DO PARQUE IBIRAPUERA
ARQUITETURA E URBANISMO - FAUUAM
ANÁLISE DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS DAS ESTRUTURAS DO PARQUE IBIRAPUERA
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
SÃO PAULO
JUNHO DE 2013
Pavilhão Ciccillo Matarazzo (Bienal)
No Pavilhão da Bienal, não há esforços muito diferentes. Você percebe que há sempre esse padrão de laje apoiado sobre pilares, externamente com vigas e internamente sem. Sofre força de cisalhamento (onde há o final dos pilares/vigas com a laje), momento fletor entre os pilares e vigas (devido à gravidade), compressão e tração. É todo feito de aço, concreto e vidro e é considerada uma estrutura espacial.
Curiosidades:
Há tubo para água pluvial, feitos bastante tempo depois, pois os tubos para drenagem por dentro da coluna entupiram.
Os pilares são cinza para se “dissolverem” na paisagem; há 10m entre cada nas faces e 12m entre cada nas laterais.
Há modulação estrutural, as laterais e as faces se repetem igualmente, com pilares e paredes de vidro.
Há 6m de balanço.
O prédio tem 42m no total.
As janelas do lado sul não tem proteção solar, do norte deveria ter devido aos raios solares.
A ultima laje da rampa e do prédio são mais grossas, as outras são usadas para separar andares. Na última laje há platibanda (funciona como uma “piscina” coletora de água) para impermeabilizar e não deixar cair água.
Rasgos entre estruturas são chamados de junta de dilatação, se não houver trinca a laje.
Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca)
Possui um anel de tração que estabiliza a estrutura. Nas laterais, sofre força de empuxo, como se quisesse escapar.
Por ser uma casca, não pode haver nada apoiado sobre ela, ou seja, os mezaninos em seu interior não se encostam a ela, apenas ao chão.
Curiosidades:
O metal utilizado no corte da porta é utilizado como calha, para que quando às pessoas forem entrar e por acaso estiver molhado ou chovendo,