Lina Bo Bardi
Teresa Cristina B. R. Piragibe – Abril de 2012
Estudante de Arquitetura e Urbanismo – Universidade Estácio de Sá – RJ
Resumo
Este trabalho será conduzido enfocando a vida e obra da arquiteta desde sua emigração ao Brasil, onde projetou sua carreira profissional após a II Guerra Mundial com sua contribuição modernista para o Brasil. Identificou-se com as culturas diversas locais e do modo de vida popular, abrindo em sua mente a correlação de sua arquitetura voltada a simplicidade, a espontaneidade, o residual e o efêmero. Sua arquitetura compreendia um “organismo apto para a vida”, que desenrola no cotidiano e a atividades despendidas dos indivíduos que a utilizam. Ela usava o termo substancias em vez de materiais – conjeturava que sua arquitetura era de ar, luz, natureza e arte.
Lina Bo Bardi nasceu em Roma em 1914 permanecendo em sua cidade até 1939 quando se muda em 1940 e fica até 1946 trabalhando em Milão. Em 1946 emigra para o Brasil no mesmo ano em que se casa com o Jornalista Pietro Maria Bardi que foi convidado para dirigir o Museu de Arte de São Paulo. Em 1947 a 1957 estabelecida na cidade de São Paulo se envolveu com projetos e obras e se associou com o Arquiteto Giancarlo Palanti; realiza projetos de interiores de lojas e stands; final de 1950 dirigiu a Revista Habit com o marido. Em 1951 construiu sua primeira obra e residência – Casa de Vidro e adquiri a nacionalidade Brasileira; entre 1955 a 1957 foi professora de Teoria da Arquitetura na Universidade de São Paulo e em 1957 escreveu sua tese – A Contribuição Preliminar para o Ensino de Arquitetura; iniciou estudos para o MASP; em 1958 constrói a poucos metros de sua residência, a casa de sua amiga Valéria Cirell, ano que também edificou a terceira residência de sua vida a do Chame-Chame. Em 1958 a 1964 trabalhou em Salvador – Bahia onde dirigiu o Museu de Arte Moderna; ensinou na Universidade Federal; escreveu para o Diário de Notícias junto com artistas locais;