Análise do texto “modo capitalista de produção e agricultura” de ariovaldo umbelino de oliveira
Dentre essas correntes o objetivo comum a elas é entender as inúmeras transformações que o campo vem sofrendo, transformações essas que redefinem toda a estrutura socioeconômica e política no campo.
Entre essas correntes estão os que entendem essa realidade de transformações através da destruição dos camponeses e a modernização dos latifúndios, outros defendem a permanência das relações feudais, e por último e não menos importante, estão os que defendem a criação e recriação do campesinato e do latifúndio. É exatamente nesta última corrente que nos aprofundaremos ao longo desta análise.
Para os autores, os que defendem a 3ª corrente, é o próprio capitalismo dominante que gera relações de produção capitalistas e não-capitalistas. O campesinato e o latifúndio devem ser entendidos como de dentro do capitalismo e não de fora deste, como querem as outras correntes anteriores. O campesinato deve ser entendido como classe social. Para eles, o camponês quer sempre entrar na terra, mesmo que saía dela, ele um dia retornará. Caracterizando assim uma boa parte do campesinato sob o capitalismo como uma história de (e) migrações.É estranho o texto não se aprofundar, ou ao menos citar com freqüência o processo de expulsão do camponês do campo, muitos que deixam a terra, não retornam à ela. Hoje, as discussões maiores em torno do campo, estão focadas no avanço das fronteiras dos latifúndios que sufoca o pequeno agricultor, o agricultor familiar, fazendo com que este saía do campo em direção à cidade, tornando este em mão de obra barata e não especializada, junto desse avanço da fronteira, está a discussão sobre a posse da terra, a reforma agrária, assunto fortemente presente em países ditos como subdesenvolvidos, que é o caso do Brasil, (gostaria de esclarecer que determinadas colocações do texto